Um problema, aparentemente pontual, explode nas universidades federais. Não é novo. Ficou mais evidente nos últimos anos. O número diminuto de vagas potencializa e acirra a luta de estudantes por uma cadeira nas universidades. Nessa briga, os mais abastados reivindicam que a disputa seja por mérito de conhecimento. Do outro lado, as intituladas minorias – que somadas são maioria – exigem que os critérios de inclusão sejam utilizados. A princípio, esses dois conceitos – inclusão e mérito – poderiam conviver sem embaraços. Os que se beneficiam do critério de inclusão, não contestam o fato de que vagas sejam ofertadas por mérito de conhecimento. Entretanto, a recíproca não é verdadeira. Então surgem os litígios. Na prática, as universidades federais e estaduais são obrigadas a utilizar o sistema de cotas raciais e sociais para ocupação de vagas. Nesse sistema, a disputa por vagas se dá por questões como cor da pele, renda e origem escolar secundarista. A id
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